startups sustentáveis e inovadores

Marker Brands mostra no SBRio 2015 como as práticas de startups transformam positivamente a dinâmica de criação de novos produtos de grandes empresas

 

O Sustainable Brands celebrou no Rio de Janeiro entre 25 e 27 de agosto as boas práticas em sustentabilidade dentro das empresas. Criado em 2006, foi a terceira edição do evento na cidade.

Em 2015, a proposta foi “How Now: Como a inovação em sustentabilidade gera escala na transformação dos negócios agora”. Igor Botelho e Bio Vega, da Maker Brands, participaram do workshop “Inovação ágil, relevante e disruptiva”. A proposta da oficina foi mostrar como as grandes empresas podem construir soluções inteligentes de forma colaborativa por meio do intraempreendedorismo.

Para a dupla, a lógica das startups está impulsionando as corporações para que inovem em grande escala. Nas startups, há a velocidade, o risco, a agilidade, a colaboração, a causa que move a ação e as práticas de hackeamento. Nas grandes empresas, as ações inovadoras emperram na geração de processos, no ambiente competitivo, no efeito em detrimento da causa e no lobbying.

Para o começo de conversa, é necessário definir quem é o cliente, o produto que será vendido e qual o problema será resolvido. A partir dessa reflexão, é possível aplicar o empreendedorismo em negócios sustentáveis, beneficiando o cliente e o mundo ao mesmo tempo. Ou seja, é necessário mudar o modelo de negócio para uma forma sustentável, equilibrando o planeta.

Botelho e Vega explicaram a metodologia de planejamento e prototipagem em que até cinco dias o problema levantado estaria resolvido dentro de uma organização. Para isso, falaram sobre ferramentas de inovação, ambiente criativo e colaborativo, onde a ideia é lapidada de forma rápida e eficaz (move fast). Perguntas como “Para quê” e “Para quem eu estou fazendo isso” são importantes para se obter um impacto positivo. Ao final, pergunta-se “Qual é o JTBD (‘job to be done’, ou o trabalho a ser feito)”. “As grandes empresas têm muito a aprender com as startups: como correr mais riscos, como trabalhar de forma mais veloz, como estimular a colaboração”, disse Botelho.

Portanto, não basta reduzir o consumo de papel ou apagar as luzes ao sair. “A verdadeira oportunidade para as empresas é mudar seu modelo de negócio em função da sustentabilidade. Iniciativas isoladas de mitigação e de redução são coisas de dez anos atrás. É preciso avançar para o próximo estágio”, concluiu Vega.

Dicas:

  • Não se preocupe com a concorrência, faça com o que você tem, improvise sem recursos. Construa sua rede, foque em conteúdo, gere interesse pela sua pauta.
  • Engaje todos os funcionários da empresa, insira esses valores na cultura.
  • Comunique aos quatro ventos, gere práticas de comunicação interna e ações de marketing e endomarketing.
  • Meça em pesquisas de satisfação com todos sobre as políticas sustentáveis aplicadas.

Fonte: blog do SBRio 2015